domingo, 23 de outubro de 2011

As Doenças Degenerativas

As dicas de saúde é um oferecimento do Professor


Jânio Santos de Oliveira


Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara -




Duque de Caxias- Rio de Janeiro

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Doenças mais freqüentes:

Algumas doenças, quer crônicas, quer passageiras, podem afetar os movimentos do indivíduo. Dependendo da natureza da doença, os pacientes recorrem à reabilitação para retardar o progresso da doença, caso seja degenerativa ou até mesmo, caso seja resultado de um AVC, por exemplo, tratar as conseqüências do acidente vascular cerebral.

Artrite Reumatóide:

É uma doença auto-imune da área da Reumatologia, que resulta de uma desordem no sistema imunitário.
Na verdade, é caracterizado pelo facto de as células imunitárias atacarem as proteínas produzidas pelo próprio organismo, mais predominantemente na zona das articulações. Assim, assiste-se à destruição das articulações, o que leva a deformações nas mesmas e dificuldades motoras. Sintomas como rigidez matinal, nódulos nas articulações, erosões e descalcificações ósseas são típicos desta doença.
Deste modo, no tratamento desta doença, são utilizados antiinflamatórios, para aliviar os sintomas, além da recorrência à fisioterapia para tentar retardar os problemas motores implícitos à doença, que podem levar a deformações permanentes.
Esta doença pode aparecer em idades precoces.

Os efeitos da artrite reumatóide


Como atua a artrite reumatóide
AVC (Acidente Vascular Cerebral):
É caracterizado por ser uma doença vascular encefálica, de rápida ação. É de vincar que há vários tipos de AVC, que levam a casos diferentes de gravidade. Assim, temos o AVC isquêmico, o mais freqüente, que é devido à falta de irrigação cerebral num certo local, levando à morte de neurônios. Já o AVC isquêmico transitório, não chega a formar lesão cerebral, pois apenas se tratou de uma isquemia passageira. Nesse caso, o paciente pode recuperar num curto espaço de tempo, que varia entre alguns minutos e às 24h após o acidente.

Por outro lado, também existe o AVC hemorrágico, provavelmente o tipo mais grave, mas menos freqüente, que consiste na ruptura de um vaso importante do cérebro, formando um coágulo que impede a circulação sanguínea nessa área.
Os sintomas mais comuns da ocorrência de um AVC, costumam ser a dormência nos braços e nas pernas, dificuldade em falar, perda de equilíbrio, perda de força num dos lados do corpo, e possivelmente a perda de visão num olho ou em ambos.
O tratamento momentâneo, ou seja, no momento do AVC, é administrado um trombolítico para dissolver o coágulo responsável. Algum tempo depois do acidente, se o paciente ficou com problemas motores, isto é, dificuldades na fala, nos movimentos, é aconselhada a fisioterapia para haver recuperação parcial ou total das capacidades perdidas. O tempo de tratamento varia como é óbvia, consoante a gravidade da perda das capacidades.
Os acidentes vasculares cerebrais podem acontecer a qualquer um, porém, como não podia deixar de ser, há alguns fatores de risco que aumentam a probabilidade de se vir a ter um. Desta forma, doenças como a diabetes, a hipertensão arterial, várias doenças cardíacas, e o colesterol aumentam o risco de AVC. Fora do ramo das doenças, temos o álcool, o tabaco, contraceptivos hormonais, a idade avançada e o sexo (até aos 50 anos, os homens correm um maior risco de ter um AVC que as mulheres, e depois disso, o risco é quase igual para ambos os sexos), que são outros fatores de risco para se ter um AVC. Porém, isto não quer dizer que uma pessoa saudável não possa ter um AVC.






Doença de Parkinson:

Pertence ao campo das doenças neurodegenerativas. Causa a morte progressiva de neurônios, nos gânglios da base, produtores de dopamina, um neurotransmissor precursor de hormonais, entre as quais a adrenalina. Deste modo, a dopamina é essencial à estimulação do sistema nervoso central. Além disso, os neurônios dos gânglios da base controlam e ajustam os comandos conscientes para os músculos do corpo humano. Assim, sem eles e, conseqüentemente, sem dopamina, a coordenação motora será profundamente afetadas, levando à incapacitação total, e naturalmente, à morte do indivíduo.
Tendo em conta os trágicos efeitos desta doença, o paciente pode apresentar sintomas, que se vão acentuando com o tempo, como tremores, rigidez muscular, dificuldade em andar equilibradamente, em engolir. A perda de capacidades cognitivas também é evidente na doença de Parkinson.
Relativamente às idades de aparecimento, pode-se dizer que a idade pico de incidência é por volta dos 60 anos, se bem que pode aparecer a qualquer altura, entre os 35 anos e os 85.



No que toca aos tratamentos, para retardar a perda da capacidade motora, como a marcha, subir/descer escadas, levantar-se da cama/cadeira, prevenção de quedas, força muscular, postura, orientação espacial, é importante recorrer à fisioterapia. A fisioterapia também pode prevenir infecções respiratórias, visto que confere ao paciente uma maior higiene brônquica. Na verdade, estudos comprovam que os pacientes mais sedentários têm uma mortalidade mais elevada que os mais ativo.

Doença de Alzheimer:


É caracterizada por ser uma doença neurodegenerativas incurável. As pessoas com idades acima dos 60 anos estão mais propensas ao aparecimento desta doença, o que não quer dizer que não existam casos em pessoas mais novas. É causada pela formação de placas senis (esferas com centro de acumulação de proteína beta-amilóide) e de emaranhados neurofibrilares (explicados pela mutação na proteína tal dos neurotúbulos). O cérebro do paciente visto em autópsia apresenta uma atrofia geral em determinados locais no hipocampo (estruturas localizadas nos lobos temporais, onde é a sede principal da memória), e nas regiões parieto-occipitais e frontais.



Como conseqüência, o paciente acaba por sofrer perturbações cognitivas e motoras profundas, que se vão acentuando ao longo do tempo. De facto, é possível dividir o progresso da doença em quatro fases, que vamos explicitar de seguida:

- Pré-demência – É um princípio de Alzheimer que, por ser uma fase muito precoce, pode ser confundido com envelhecimento ou stress, devido à perda de memória a curto prazo. Se se efetuaram testes, também é possível observar um início de perda de capacidades cognitivas. Também são visíveis a dificuldade de concentração, em efetuar um pensamento flexível e abstrato.

- Demência inicial – Nesta fase, os pacientes começam a demonstrar dificuldades ao nível da broca (vocabulário mais empobrecido, apesar de conseguir ainda transmitir as idéias básicas), na percepção e nos movimentos (nomeadamente escrever, vestir-se, entre outras tarefas motoras simples), devido à perda de coordenação. A perda de memória começa a alargar-se desde a memória a curto prazo, que continua a degenerar-se, às memórias antigas, às semânticas (relacionadas com a linguagem) e às implícitas (memória de como fazer as coisas).

- Demência Moderada – A dificuldade de fala torna-se mais acentuada, pois o paciente não se lembra do vocabulário, o que também se reflete na leitura e na escrita do mesmo. O paciente acaba por trocar as frases, havendo muitas delas que não são finalizadas. O mesmo acontece com a memória, visto que é sabido que um paciente com Alzheimer pergunta a mesma coisa inúmeras vezes, pois torna-se incapaz de memorizar novas informações. Além disso, o paciente deixa de reconhecer pessoas com quem se relaciona diariamente, entre os quais familiares. Assim, a memória a longo prazo também é afetada severamente nesta fase. As ilusões também podem surgir nesta fase da doença, assim como incontinência urinária e comportamentos agressivos.

- Demência Avançada – O paciente nesta fase terminal da doença, acaba por perder totalmente a capacidade da fala, apesar de compreender o que lhe dizem. A agressividade continua a estar presente. Por outro lado, os pacientes tornam-se totalmente dependentes de quem deles cuida, pois a sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se ao ponto de terem de ficar acamados. A morte não é causada pela doença de Alzheimer em si, mas por uma outra doença, que costuma ser a pneumonia.

Em relação ao tratamento, são utilizadas algumas drogas, no início da doença para retardar o progresso da doença o melhor possível. Por outro lado, temos a fisioterapia, que ajuda também no retardamento da perda das capacidades motoras e, eventualmente, à semelhança da Doença de Parkinson, ajuda a ter-se uma melhor higiene brônquica, devido à imobilidade implícita a ambas as doenças.

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