quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Dificuldade para urinar pode estar ligada ao crescimento da próstata

As dicas de saúde é um oferecimento do Professor


Jânio Santos de Oliveira


Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara -




Duque de Caxias- Rio de Janeiro

Contactos com o autor pelos telefones: (021)26750178 ou 81504398




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A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é a doença mais freqüente nos homens e se caracteriza pelo aumento progressivo do volume da próstata, o que pode provocar dificuldade para urinar, entre outros problemas. Sua incidência cresce com o passar dos anos, podendo atingir quase 90% dos homens com idade de 80 anos.
“Não se sabe ao certo o mecanismo que leva ao crescimento da próstata a partir dos 45 anos, mas acredita-se que com o avanço da idade ocorram mudanças hormonais que levariam ao aumento da glândula”, explica o urologista Fernando Almeida, responsável pelo Centro de Distúrbios da Micção e Incontinência Urinária do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.
Se não for tratado, o aumento progressivo do volume da próstata provoca complicações no trato urinário, como dificuldade para urinar, enfraquecimento do jato urinário e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. “A próstata envolve a uretra na sua porção mais inicial, logo na saída da bexiga. Desta forma, o aumento da próstata comprime a uretra, canal por onde sai a urina”, esclarece Almeida.
O urologista ressalta que nem todo aumento benigno da próstata levará à obstrução da uretra, mas caso isso aconteça é fundamental passar por tratamento especializado. O avanço do quadro pode provocar complicações nas bexigas e rins, como infecções urinárias, pedras na bexiga e piora da função renal.
A HPB pode ser controlada por medicamentos, indicados para diminuir o volume da próstata ou para relaxar a glândula, facilitando o esvaziamento da bexiga. Casos que necessitam de correção contam com procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, entre eles a técnica feita pelo canal uretral para remover parte da próstata.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Saiba quais hábitos adotar para chegar até os cem anos de idade

As dicas de saúde é um oferecimento do Professor


Jânio Santos de Oliveira


Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara -




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População idosa cresce no país, e centenários já são quase 24 mil.
Expectativa de vida do brasileiro ainda é baixa em relação a outros países.


Nos últimos 20 anos, a população idosa no país saltou de 4,8% para 7,4%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos 190 milhões de brasileiros, 14 milhões têm 65 anos ou mais.


Se forem considerados os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), que classifica como “terceira idade” indivíduos a partir dos 60 anos, os idosos já somam 11% da população brasileira. E a faixa etária que mais cresce é a acima dos 80 anos: de 2000 para 2010, houve um aumento de 60%.


Nesse grupo, há quase 24 mil centenários. A maioria se concentra na Bahia (3.525), seguida por São Paulo (3.146) e Minas Gerais (2.597). Apesar disso, a expectativa de vida média do brasileiro – 73,5 anos – ainda é baixa se comparada com outros países. Os espanhóis, por exemplo, vivem 83 anos.




O desequilíbrio no Brasil entre homens e mulheres (72 anos para eles e 79 para elas, contra uma diferença de até cinco anos nos países desenvolvidos) se deve à quantidade de mortes violentas provocadas por crimes ou acidentes. A cada dez mortes violentas, nove são de homens jovens, entre 18 e 25 anos.


Segundo o gerontólogo Alexandre Kalache e o endocrinologista Alfredo Halpern, é possível viver mais e melhor – e superar a expectativa média atual. Kalache destacou que 80% da nossa vida depende do estilo e dos hábitos que mantemos, contra apenas 20% da genética.

Para ter longevidade com saúde, é recomendado consumir mais alimentos integrais, fazer check-ups regulares (monitorar a pressão, o colesterol, a glicose e outras taxas no sangue), reduzir o sal, o açúcar e a gordura, e praticar exercícios regularmente.
Dicas para viver mais e melhor
1 – Tenha uma alimentação balanceada
Açúcar, farinha e arroz refinados, álcool (sobretudo o destilado, como cachaça, rum e uísque), sal e gordura fazem parte preponderante do prato do brasileiro. Nenhum desses alimentos deve ser proibido, mas o ideal é consumi-los com equilíbrio.

O sal está diretamente associado à hipertensão e, em excesso, pode desregular a pressão e aumentar o risco de problemas cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).


Já o açúcar é fonte direta de energia e calorias. Quando consumido em exagero, porém, transforma-se em gordura e é acumulado pelo corpo, prejudicando o equilíbrio do metabolismo. A ingestão de açúcar demais é a principal causa de diabetes tipo 2, desenvolvida geralmente na fase adulta.



Além disso, o preparo de frituras e gorduras está diretamente relacionado com problemas cardiovasculares e diversos tipos de câncer. A gordura também aumenta o mau colesterol (LDL), que pode entupir as artérias.


O maior problema, de acordo com os médicos, é o prato sem cores. Por isso, a orientação é incluir na dieta alimentos verde-escuros (brócolis e couve-manteiga) – que são ricos em betacaroteno, substância que dá origem à vitamina A –, e vermelhos (uva, morango, cereja e açaí) – que têm antioxidantes capazes de eliminar os radicais livres.
Acrescente também beterraba, pimentões, banana, jabuticaba, abóbora e manga. Quanto mais cores, melhor.





Otimismo, auto-eficácia e autoestima são chave da longevidade, diz médico



Especialista em envelhecimento Alexandre Kalache falou de viver com humor.
Consultor Caio Rosenthal também esteve no Bem Estar desta segunda (7).




Se você tem 30 anos, como quer chegar aos 60? E se já fez 60, como pensa em estar aos 90? Para esclarecer questões sobre vida saudável e envelhecimento, o Bem Estar desta segunda-feira (7) convidou o doutor em saúde pública e especialista em envelhecimento Alexandre Kalache e o clínico geral e infectologista Caio, que também é consultor do programa.


Kalache deu três dicas aos espectadores: ser otimista (tentar ver o copo sempre meio cheio), ter auto-eficácia (não deixar os eventos acontecerem ao azar, mas programá-los) e autoestima (a importância de gostar de si mesmo apesar das perdas familiares, profissionais e financeiras). Segundo ele, cerca de 25% do envelhecimento humano é ditado por fatores genéticos e hereditários. Os outros 75%, que podem atingir 80%, dependem do estilo de vida e das escolhas de cada um.



Já Rosenthal falou da importância da alimentação, e Kalache disse que o tipo de calorias que ingerimos são mais importantes que a quantidade. Eles citaram alimentos como leite, chocolate, banana e castanhas do Pará e de caju como fontes que estimulam o bem-estar.




Os especialistas também ressaltaram a importância do bom humor. Uma risada espontânea, de acordo com eles, faz bem ao sistema nervoso, melhora a imunidade e reduz os hormônios relacionados ao estresse, cortisol e adrenalina.



Para a sanfoneira Orilza e o comerciante aposentado Oswaldo Barros, casados há 49 anos, o que faz a diferença é o bom humor. “Por isso que as pessoas gostam de mim”, afirmou ela. Por orientação médica, Orilza caminha uma hora por dia, de segunda a sexta. E baseia sua dieta em alimentos leves, principalmente no verão.


Oswaldo, de 77 anos, disse que um corpo parado começa a apresentar problemas, da mesma forma que um carro. O seu, de 38 anos, é o xodó da família. Por isso, ele costuma caminhar, correr e se hidratar - além de dar risadas e fazer piadas de vez em quando.



Check-up periódico





O Bem Estar mostrou, ainda, que é preciso ir ao médico com disciplina e periodicidade. Rosenthal destacou a importância do papanicolau e do exame de mama anuais para mulheres com vida sexual ativa.



Também citou que os homens acima de 40 anos devem fazer o exame de próstata regularmente. O check-up deve incluir, ainda, testes de colesterol, glicemia e HIV, que segundo o infectologista não atinge mais só os grupos de risco.


Kalache afirmou que hoje existem comportamentos e hábitos de risco, e não grupos. Além disso, de acordo com o médico, um homem não deve esperar até os 40 anos para cuidar da saúde.
Os convidados falaram sobre tempo de jejum para exames, o que evitar comer antes de tirar sangue e como o Sistema Único de Saúde (SUS) deve melhorar para incluir alguns exames de rotina que em outros países já são comuns, como a colonoscopia, que analisa cólon e reto.





Os benefícios da natação à saúde são destaque do Bem Estar nesta 6ª




Segundo geriatra Wilson Jacob Filho, idosos que se exercitam vivem melhor.
Médico disse que só se deve evitar atividade em caso de contra-indicação.


A fórmula do envelhecimento tardio pode estar na natação, acreditam especialistas. As braçadas freqüentes na piscina podem ajudar a capacidade circulatória e cardiorrespiratória, desenvolver os músculos, dar mais flexibilidade e resistência, melhorar o raciocínio e até recuperar movimentos, o equilíbrio e a coordenação motora. Além disso, o exercício ajuda a controlar os níveis de açúcar e colesterol no sangue.



Para comentar e aprofundar o assunto, esteve no estúdio do Bem Estar desta sexta-feira (4) o geriatra e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Wilson Jacob Filho.




O atleta aposentado Ilo Fonseca, de 80 anos, começou a nadar aos 9 e virou profissional. Atualmente, é recordista sul-americano de 50 metros livres em sua faixa etária. Com fôlego de menino, fez do esporte um estilo de vida. Treina regularmente por 45 minutos, período em que enfrenta a resistência da água – quase 800 vezes maior que a do ar.



Com a natação, o pulmão libera oxigênio ao sangue e ao coração e melhora a condição das células. Assim, os sinais da idade demoram mais a aparecer. A diferença na saúde e no condicionamento para quem percorre de 3 a 5 quilômetros por semana pode chegar a 20 anos.
Um estudo da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, feita pelo pesquisador Joel Stager com nadadores acima de 25 anos, mostra que eles perdem menos massa muscular com o passar do tempo, têm artérias mais saudáveis, reflexos mais rápidos e melhor memória que a média das pessoas da mesma idade.



A velocidade de transmissão de estímulos nervosos de um nadador de 80 anos, por exemplo, é equivalente à de um indivíduo 30 anos mais jovem. Além disso, a pressão arterial e os batimentos cardíacos ficam mais estáveis.


Todo bom resultado, porém, depende de algumas regras, como a regularidade e a intensidade do exercício. Para muitos, a natação melhora a qualidade de vida, os resultados dos exames de sangue e a capacidade de andar e subir escadas.


Segundo o geriatra Wilson Jacob Filho, os idosos só devem ter alguns cuidados: começar de forma leve, até o corpo de habituar; verificar se a temperatura da água está próxima da corporal (os mais velhos estão mais sujeitos ao choque térmico e a alterações de umidade e sensibilidade); e cuidar ao entrar e sair da piscina, para não escorregar no piso molhado e se machucar.


Jacob Filho destacou também que as atividades físicas estimulam os ossos a se renovar, combatendo perdas e conseqüentes fraturas. Na avaliação do especialista, o idoso só deve ser poupado se houver alguma recomendação médica.


Além da terceira idade, a natação atrai os jovens que mergulham, literalmente, no mundo das competições e sonham com as Olimpíadas. Para eles, a modalidade proporciona trabalho em grupo e convivência interpessoal.


O Ministério da Saúde recomenda


De acordo com o Ministério da Saúde, qualquer atividade física fortalece os músculos e a qualidade dos ossos e melhora a freqüência dos batimentos cardíacos e a circulação sanguínea. Também evita, controla ou diminui doenças cardiovasculares, ansiedade e depressão, obesidade, diabetes, osteoporose e até alguns tipos de câncer.


Apenas 9,9% das brasileiras jovens (entre 18 e 24 anos) e 10,8% das idosas (65 ou mais) praticam exercícios suficientes no tempo livre, de acordo com dados do ministério. Entre os homens, a freqüência é máxima entre os 18 e os 24 anos (27,6%), cai para 13% entre os 45 e 54 anos e aumenta nas faixas seguintes, alcançando 18,1% entre os idosos.


O governo considera atividade física suficiente a prática de pelo menos 30 minutos diários de intensidade leve ou moderada em cinco dias ou mais por semana, ou a prática de pelo menos 20 minutos diários de atividade de intensidade vigorosa em três dias ou mais da semana.


Caminhada, caminhada em esteira, musculação, hidroginástica, ginástica em geral, natação, artes marciais, ciclismo e vôlei são classificados como modalidades de intensidade leve ou moderada. Corrida, corrida em esteira, ginástica aeróbica, futebol, basquete e tênis são considerados práticas de intensidade vigorosa.


A porcentagem de adultos que mantêm uma atividade física no tempo livre no país varia de 10,3% em São Paulo a 21,2% em Vitória, informa o ministério.




As sementes oleaginosas (nozes, amêndoas e castanhas) também são ricas em nutrientes e ajudam a prevenir problemas cardiovasculares. Peixes de carne mais escura (salmão e sardinha), por sua vez, são ricos em ômega 3, importante para o equilíbrio das gorduras no sangue.
Outro elemento que deve ser introduzido na dieta é o azeite de oliva, que, quando usado em temperatura ambiente e doses moderadas, diminui o colesterol ruim e aumenta a gordura boa na circulação sanguínea.


2 – Perdoe e saiba lidar com o estresse e a ansiedade


O bom humor é essencial para viver com qualidade. Guardar rancor interfere diretamente na saúde, e, segundo estudos, situações de angústia podem mexer com as células. O estresse, a ansiedade e a raiva acumulada são capazes de levar à hipertensão, a problemas cardiovasculares, e prejudicar principalmente o sistema de defesa.


O estresse também contribui para a produção de radicais livres, que são como uma ferrugem nas veias e artérias e nos deixam mais suscetíveis a doenças.
3 – Meça a pressão sempre


Uma das bases do envelhecimento saudável é prevenir e tratar precocemente as doenças crônicas. Para isso, é importante saber como anda a sua saúde, o seu corpo, e se há algum sinal de perigo.


A indicação é um exame básico, tanto para homens quanto para mulheres, uma vez por ano a partir dos 50 anos. Nessa checagem, é preciso que você faça:

- Medição de pressão (para evitar a hipertensão)

- Medição do açúcar no sangue (para prevenir diabetes)

- Medição de colesterol (contra problemas cardiovasculares)

- Exames para câncer (mamografia, papanicolaou, toque retal)

Além disso, é fundamental que você respeite a cartela de vacinação e fique atento principalmente às vacinas oferecidas à terceira idade, quando o sistema imunológico está mais fraco.




4 – Pratique exercícios regularmente

A atividade física freqüente é uma condição para envelhecer bem. Uma boa medida é praticá-la 5 vezes por semana, por pelo menos meia hora.


A cada ano, perdemos cerca de 1% a 2% do nosso tônus muscular. Além de enfraquecerem, os músculos também se encurtam, e as atividades do dia a dia passam a ser mais trabalhosas. Nossa capacidade cardiovascular também diminui se estivermos em uma condição sedentária.


A dica dos médicos é estimular a capacidade cardiovascular com exercícios aeróbicos (que fazem suar) e fortalecer os músculos com musculação.




5 – Esteja no peso ideal


Engordar é aumentar as chances de desenvolver uma série de doenças crônicas. Ao chegar ao peso ideal, é fundamental que você o estabilize.


O ganho de peso está diretamente relacionado ao aumento da circunferência abdominal e, conseqüentemente, a uma maior resistência periférica à insulina, condição que prejudica o funcionamento do pâncreas e o controle de fabricação de energia.



Engordar também contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, pois o acúmulo de massa gorda aumenta a quantidade de colesterol ruim (LDL) no sangue. E a sobrecarga que a gordura impõe às articulações leva a problemas como artrose, que não mata, mas incapacita e reduz a qualidade de vida.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Agrotóxico que afeta sistema nervoso é o mais usado no país, diz ANVISA

As dicas de saúde é um oferecimento do Professor


Jânio Santos de Oliveira


Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara -




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ANVISA divulgou dados sobre 18 tipos de alimentos contaminados em 2010.
De 2.488, 28% estavam com níveis irregulares de substâncias tóxicas.
Do G1, em São Paulo


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta quarta-feira (7) detalhes de uma lista com os alimentos mais contaminados pelo uso de agrotóxicos no país em 2010. Segundo o levantamento, um grupo de compostos químicos conhecido como "organofosforados" está presente em mais da metade das amostras irregulares detectadas.
Essas substâncias podem destruir células musculares e comprometer o sistema nervoso, provocando problemas cardiorrespiratórios.


O levantamento foi feito pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para). Ao todo, foram estudados 18 vegetais e frutas em circulação pelo país. Nos 26 estados e no Distrito Federal, foram colhidas 2.488 amostras. Dessas, 28% (694) foram consideradas insatisfatórias para consumo.




Produto Total de amostras Número de amostras insatisfatórias e porcentagem


Abacaxi 122 40 (32,8%)

Alface 131 71 (54,2%)

Arroz 148 11 (7,4%)

Batata 145 0 (0)

Beterraba 144 47 (32,6%)

Cebola 131 4 (3,1%)

Cenoura 141 70 (49,6%)

Couve 144 46 (31,9%)

Feijão 153 10 (6,5%)

Laranja 148 18 (12,2%)

Maçã 146 13 (8,9%)

Mamão 148 45 (30,4%)

Manga 125 5 (4,0%)

Morango 112 71 (63,4%)

Pepino 136 78 (57,4%)

Pimentão 146 134 (91,8%)

Repolho 127 8 (6,3%)

Tomate 141 23 (16,3%)

Total 2.488 694 (27,9%)



O cultivo do pimentão é o caso mais preocupante, com quase 92% das amostras com níveis de agrotóxicos acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O carbendazim, outra substância usada no combate a pragas, foi detectada de forma irregular em 176 amostras, 90 delas de pimentão.


A contaminação do alimento pode ocorrer tanto pela existência de agrotóxicos não autorizados para uso naquela cultura como pelo excesso das substâncias permitidas. No estudo, 47 amostras (1,9%) apresentaram ambos os problemas - inclusas 10 amostras de morango e 10 de pimentão.


O melhor desempenho foi o da batata, que apresentou bons resultados em todas as amostras coletadas. Em 2002, cerca de 22% das amostras do vegetal estavam irregulares.
Orientação agrícola


Mais da metade dos estabelecimentos que utilizaram agrotóxicos no Brasil não receberam orientação sobre os perigos do excesso de agrotóxicos. Apenas 172 mil propriedades foram instruídas sobre o tema, o que não impediu que 76,7% utilizaram agrotóxicos.
A educação pode ser uma barreira à instrução sobre o perigo já que mais de 80% dos proprietários rurais no país são analfabetos ou sabem apenas ler e escrever - frequentaram a escola, no máximo, até o ensino fundamental.


Anvisa divulga lista dos alimentos com maior nível de contaminação
A Agência levou para o laboratório amostras de 18 tipos de alimentos. Em 28% delas, havia excesso de agrotóxicos ou agrotóxicos não autorizados para aquela cultura, o que pode representar um risco maior à saúde.

O Jornal Nacional inicia, nesta terça-feira (6), uma série especial de reportagens sobre os perigos do uso descontrolado de agrotóxicos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária acaba de produzir uma lista dos alimentos com maior nível de contaminação. É um documento inédito, que você vai conhecer agora, com os repórteres Mônica Teixeira e Luiz Cláudio Azevedo.


O que vem do campo pode não ter apenas nutrientes, mas também resíduos dos produtos usados para proteger as plantações. Agrotóxico em excesso ninguém quer.


“Como é que a gente vai saber se foi fabricado com agrotóxico se não tem nada aqui indicando?”, questiona uma consumidora.


Uma refeição colorida, com folhas, legumes e frutas, para qualquer pessoa, um prato assim é a tradução de alimentação saudável. Mas quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária analisou o pimentão, morango, pepino, alface e cenoura, descobriu que em pelo menos metade das amostras desses alimentos houve uso indevido de agrotóxicos.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária levou para o laboratório amostras de 18 tipos de alimentos. Em 28% delas, havia excesso de agrotóxicos ou agrotóxicos não autorizados para aquela cultura, o que pode representar um risco maior à saúde.


O caso mais grave é o pimentão. “Desse tamanho aqui? Além de enxerto, tem muito agrotóxico”, afirma uma consumidora.


Em 92% das amostras, foram encontradas irregularidades. O morango teve 63% de amostras irregulares; o pepino, 57%; a alface, 54%; e quase 50% das amostras de cenoura tinham agrotóxicos acima do permitido ou não autorizados. O tomate, que já esteve no topo do ranking, hoje tem menos contaminação, 16,%. E uma boa notícia: na batata, nenhum problema foi encontrado entre as amostras examinadas.


“O agrotóxico no alimento, ao ser ingerido pela população, tem um efeito cumulativo, vai se acumulando no organismo. Pode levar a algum tipo de doença crônica não transmissível”, alerta José Agenor Álvares da Silva, diretor da Anvisa.


“Principalmente neurológicas, endócrinas, imunológicas e hoje a questão do aparelho reprodutor, como infertilidade, diminuição do número de espermatozoides e a questão do câncer”, explica Heloísa Pacheco, coordenadora do ambulatório de Toxicologia da UFRJ.


A médica Silvia Brandalise, pesquisadora da Unicamp, estuda as causas de câncer, principalmente entre crianças. Segundo ela, pesquisas já comprovaram que a exposição aos venenos usados nas plantações está relacionada à leucemia e aos tumores no cérebro. A comida com excesso de agrotóxicos e produtos químicos também faz parte dos fatores de risco.


“Se aquele produto lesa uma célula da formiga, uma célula de um mosquito e leva à morte esse mosquito, de maneira mais aguda. O homem não é diferente. Só que no homem é mais crônico, é de longa duração”, destaca.


E se o contato com o veneno for direto, pior. Osvaldo nunca usou proteção. “O veneno abalou os nervos, então não posso fazer força nenhuma”, conta.


Ainda criança, Márcia acompanhava o pai na aplicação do veneno. “Ele ia botando na frente e a gente ia amarrando o tomate atrás, a gente tomava aquele banho de veneno”, lembra.
A terra hoje está abandonada. O casal, sem condições de trabalhar. O agrotóxico levou mais do que o sustento dessa família.

“Nunca tive alegria para viver. Sempre doente, sempre com problema de saúde”, diz Márcia.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde

As dicas de saúde é um oferecimento do Professor


Jânio Santos de Oliveira


Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara -




Duque de Caxias- Rio de Janeiro

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jsoliveiraconstrucao@bol.com.br

O que não mata, engorda, diziam nossas mães. Ou nós mesmos, quando queremos comer o salgadinho que caiu no chão. O problema é que algumas coisas não só engordam (e muito), como também podem matar aos poucos.


Mas não precisa ficar desesperado. Isso que não quer dizer que não podemos mais comer aquela porção de batata frita ou aquele docinho na sobremesa. “Nada é proibido, mas esses alimentos devem ser consumidos com menor freqüência. Uma medida razoável é incluir um deles no cardápio uma vez por semana. Mas só um deles. Comer cachorro-quente com batata frita, por exemplo, nunca”, explica Flavia Morais, coordenadora do departamento de nutrição da rede de produtos naturais Mundo Verde. A dica dela é olhar o rótulo do produto para checar seus ingredientes. E fique atento: o primeiro item da lista de ingredientes, geralmente, é o que está presente em maior quantidade na comida. Portanto, se açúcar ou gordura estiverem no topo da lista na embalagem, talvez seja melhor procurar uma opção mais saudável.


Com a ajuda de nutricionistas, listamos os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde. Cuidado com eles!


1- Refeições prontas congeladas





Você chega a casa morrendo de fome e está cansado demais para cozinhar algo. Então, olha para o fogão microondas, lembra-se da lasanha congelada que tem no freezer e bendiz essa tecnologia linda que facilita a sua vida. Mas é bom não se empolgar tanto. Esse tipo de alimento semi-pronto é rico em gordura saturada, que faz subir os níveis do colesterol ruim e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. “Tais refeições também são ricas em sódio que, em excesso, pode ocasionar aumento da pressão arterial”, afirma a nutricionista Thais Souza. Resolveu trocar pela pizza? Não adianta. O risco é, basicamente, o mesmo.



2- Embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto, salame)



Calma, vinho pode.




Ok, você não é adepto dos congelados, mas adora um lanchinho de mortadela. Ou um cachorro-quente. Sentimos informar, mas você não está em uma situação melhor, não. “Esses alimentos à base de carne, conhecidos como embutidos, foram inventados para facilitar as preparações e aumentar o prazo de validade do alimento. O problema é que eles possuem maior teor de gordura saturada em relação à carne natural”, explica Thais Souza. Esse tipo de gordura, encontrado principalmente em produtos de origem animal, traz riscos à saúde quando ingerido em excesso, pois estimula o aumento dos níveis de colesterol e o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os embutidos também contêm excesso de sódio – o que pode provocar pressão alta – e corantes – que podem causar alergias e problemas no estômago. Por fim, ainda há ali muitos conservantes, como o nitrito e o nitrato. No nosso organismo, eles são convertidos em substâncias potencialmente cancerígenas.






3- Caldos e temperos industrializados




Decidiu cozinhar? Bom para você. Mas vai aqui outra dica: faça seu próprio tempero e esqueça os industrializados. Eles possuem altos teores de sódio e glutamato monossódico. O sódio, se consumido além dos limites diários recomendados, pode levar ao desenvolvimento da hipertensão ou piorar o problema se ele já existe.



O problema do glutamato é ainda pior: estudos têm mostrado que o nosso organismo o utiliza como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro e seu consumo tem sido associado com dificuldades de aprendizado, Mal de Alzheimer, Parkinson e câncer.




4- Biscoito recheado







Essas pequenas tentações com recheio de chocolate, morango ou o que for são inseparáveis de tardes ociosas na frente da televisão assistindo a algum filme sobre uma galera do barulho aprontando altas confusões. “Carregadas com açúcares, essas pequenas guloseimas possuem densidade energética assustadora”, diz o nutricionista Rafael Moreira Claro, Pesquisador do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP.


Além do excesso de açúcar, os biscoitos recheados ainda contêm muita gordura saturada, o que favorece o aumento do LDL (o “colesterol ruim”) e a diminuição do HDL, considerado o “colesterol bom”. O desequilíbrio nas taxas de colesterol é fator de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares graves. E, para completar, os aditivos usados para dar cor a essas bolachas também são prejudiciais à saúde e estão associados à hiperatividade e déficit de atenção.
5- Salgadinhos




É isso mesmo. Outra delícia perigosa que adoramos consumir em momentos de ócio. Os salgadinhos também são fontes de glutamato monossódico, aquele sal sódico que cria um sabor mais encorpado ao produto. Mas você já viu lá no item 3 do que esse composto é capaz.




6- Refrigerante






“Além de possuir muitas substâncias artificiais em sua composição, o refrigerante contém valor nutricional quase nulo”, afirma Thais.

As variações cola, em especial, têm uma grande quantidade de fosfatos, que em excesso provocam a liberação do cálcio e o conseqüente enfraquecimento dos ossos, facilitando a incidência de doenças como a osteoporose. “Além de ser rica em açúcar, a bebida tem a capacidade de enganar os sistemas orgânicos relacionados ao controle das calorias ingeridas, apresentando íntima relação com o ganho excessivo de peso e a obesidade”, acrescenta Rafael Claro.


E, a menos que você seja diabético, não adianta tentar os diet – eles são ainda piores! “Refrigerantes contêm muitas substâncias químicas, mas pelo menos são feitos com açúcar, que é algo que o corpo reconhece e pode digerir. Já os refrigerantes diet, além de todas essas substâncias, ainda contêm aspartame como adoçante. Sua metabolização gera metanol, substância tóxica para os neurônios que, em excesso, provoca degeneração neural e está relacionada a doenças como mal de Alzheimer”, explica Flavia Morais.



7- Frituras





Mesmo que você use óleo vegetal de boa qualidade para fritar suas batatas ou bife, comer alimentos fritos faz mal. A fritura faz com que ocorram alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso dos óleos vegetais), fundamental para nossa saúde, e dando lugar à gordura saturada, que em excesso pode causar diversas doenças. Esse processo pode também promover a formação da gordura trans, que está diretamente relacionada ao aumento de doenças cardiovasculares e à piora do quadro de saúde de uma maneira geral. Além disso, o calor extremo estraga a estrutura química da molécula de gordura, produzindo uma substância potencialmente cancerígena chamada acroleína.







8- Churrasco

Ok, fritar é ruim. Mas tome cuidado quando decidir fazer um churrasco também. Nesse caso, o problema está no processo de preparação, e não com o alimento: segundo a nutricionista Thais, a fumaça do carvão libera alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias com alto potencial cancerígeno.




9- Margarina




De novo, o colesterol. A maior parte das margarinas é feita com óleos vegetais líquidos hidrogenados – que são gordura trans. Essas gorduras não são reconhecidas pelo organismo, que não o metaboliza. Isso provoca acumulação de gordura na região abdominal e promove o aumento dos níveis de colesterol ruim e do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.


10- Açúcar



“O açúcar, em especial o refinado, é 100% caloria, sem valor nutricional”, afirma a nutricionista Thais. Sim, ele torna a vida e os alimentos mais doces e tudo mais. Mas, quando consumido em excesso, é armazenado em nosso corpo sob a forma de triglicérides, aumentando o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além disso, por ser calórico, pode levar à obesidade e, com ela, aumentar o risco de diabetes, hipertensão e dislipidemias.
Segundo os nutricionistas, tanto a sacarose (açúcar de mesa) quanto os açúcares de uso industrial estão relacionados à má qualidade da saúde. Então, já viu: nada de adoçar demais o cafezinho.

domingo, 23 de outubro de 2011

As Doenças Degenerativas

As dicas de saúde é um oferecimento do Professor


Jânio Santos de Oliveira


Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara -




Duque de Caxias- Rio de Janeiro

Contactos com o autor pelos telefones: (021)26750178 ou 81504398




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Doenças mais freqüentes:

Algumas doenças, quer crônicas, quer passageiras, podem afetar os movimentos do indivíduo. Dependendo da natureza da doença, os pacientes recorrem à reabilitação para retardar o progresso da doença, caso seja degenerativa ou até mesmo, caso seja resultado de um AVC, por exemplo, tratar as conseqüências do acidente vascular cerebral.

Artrite Reumatóide:

É uma doença auto-imune da área da Reumatologia, que resulta de uma desordem no sistema imunitário.
Na verdade, é caracterizado pelo facto de as células imunitárias atacarem as proteínas produzidas pelo próprio organismo, mais predominantemente na zona das articulações. Assim, assiste-se à destruição das articulações, o que leva a deformações nas mesmas e dificuldades motoras. Sintomas como rigidez matinal, nódulos nas articulações, erosões e descalcificações ósseas são típicos desta doença.
Deste modo, no tratamento desta doença, são utilizados antiinflamatórios, para aliviar os sintomas, além da recorrência à fisioterapia para tentar retardar os problemas motores implícitos à doença, que podem levar a deformações permanentes.
Esta doença pode aparecer em idades precoces.

Os efeitos da artrite reumatóide


Como atua a artrite reumatóide
AVC (Acidente Vascular Cerebral):
É caracterizado por ser uma doença vascular encefálica, de rápida ação. É de vincar que há vários tipos de AVC, que levam a casos diferentes de gravidade. Assim, temos o AVC isquêmico, o mais freqüente, que é devido à falta de irrigação cerebral num certo local, levando à morte de neurônios. Já o AVC isquêmico transitório, não chega a formar lesão cerebral, pois apenas se tratou de uma isquemia passageira. Nesse caso, o paciente pode recuperar num curto espaço de tempo, que varia entre alguns minutos e às 24h após o acidente.

Por outro lado, também existe o AVC hemorrágico, provavelmente o tipo mais grave, mas menos freqüente, que consiste na ruptura de um vaso importante do cérebro, formando um coágulo que impede a circulação sanguínea nessa área.
Os sintomas mais comuns da ocorrência de um AVC, costumam ser a dormência nos braços e nas pernas, dificuldade em falar, perda de equilíbrio, perda de força num dos lados do corpo, e possivelmente a perda de visão num olho ou em ambos.
O tratamento momentâneo, ou seja, no momento do AVC, é administrado um trombolítico para dissolver o coágulo responsável. Algum tempo depois do acidente, se o paciente ficou com problemas motores, isto é, dificuldades na fala, nos movimentos, é aconselhada a fisioterapia para haver recuperação parcial ou total das capacidades perdidas. O tempo de tratamento varia como é óbvia, consoante a gravidade da perda das capacidades.
Os acidentes vasculares cerebrais podem acontecer a qualquer um, porém, como não podia deixar de ser, há alguns fatores de risco que aumentam a probabilidade de se vir a ter um. Desta forma, doenças como a diabetes, a hipertensão arterial, várias doenças cardíacas, e o colesterol aumentam o risco de AVC. Fora do ramo das doenças, temos o álcool, o tabaco, contraceptivos hormonais, a idade avançada e o sexo (até aos 50 anos, os homens correm um maior risco de ter um AVC que as mulheres, e depois disso, o risco é quase igual para ambos os sexos), que são outros fatores de risco para se ter um AVC. Porém, isto não quer dizer que uma pessoa saudável não possa ter um AVC.






Doença de Parkinson:

Pertence ao campo das doenças neurodegenerativas. Causa a morte progressiva de neurônios, nos gânglios da base, produtores de dopamina, um neurotransmissor precursor de hormonais, entre as quais a adrenalina. Deste modo, a dopamina é essencial à estimulação do sistema nervoso central. Além disso, os neurônios dos gânglios da base controlam e ajustam os comandos conscientes para os músculos do corpo humano. Assim, sem eles e, conseqüentemente, sem dopamina, a coordenação motora será profundamente afetadas, levando à incapacitação total, e naturalmente, à morte do indivíduo.
Tendo em conta os trágicos efeitos desta doença, o paciente pode apresentar sintomas, que se vão acentuando com o tempo, como tremores, rigidez muscular, dificuldade em andar equilibradamente, em engolir. A perda de capacidades cognitivas também é evidente na doença de Parkinson.
Relativamente às idades de aparecimento, pode-se dizer que a idade pico de incidência é por volta dos 60 anos, se bem que pode aparecer a qualquer altura, entre os 35 anos e os 85.



No que toca aos tratamentos, para retardar a perda da capacidade motora, como a marcha, subir/descer escadas, levantar-se da cama/cadeira, prevenção de quedas, força muscular, postura, orientação espacial, é importante recorrer à fisioterapia. A fisioterapia também pode prevenir infecções respiratórias, visto que confere ao paciente uma maior higiene brônquica. Na verdade, estudos comprovam que os pacientes mais sedentários têm uma mortalidade mais elevada que os mais ativo.

Doença de Alzheimer:


É caracterizada por ser uma doença neurodegenerativas incurável. As pessoas com idades acima dos 60 anos estão mais propensas ao aparecimento desta doença, o que não quer dizer que não existam casos em pessoas mais novas. É causada pela formação de placas senis (esferas com centro de acumulação de proteína beta-amilóide) e de emaranhados neurofibrilares (explicados pela mutação na proteína tal dos neurotúbulos). O cérebro do paciente visto em autópsia apresenta uma atrofia geral em determinados locais no hipocampo (estruturas localizadas nos lobos temporais, onde é a sede principal da memória), e nas regiões parieto-occipitais e frontais.



Como conseqüência, o paciente acaba por sofrer perturbações cognitivas e motoras profundas, que se vão acentuando ao longo do tempo. De facto, é possível dividir o progresso da doença em quatro fases, que vamos explicitar de seguida:

- Pré-demência – É um princípio de Alzheimer que, por ser uma fase muito precoce, pode ser confundido com envelhecimento ou stress, devido à perda de memória a curto prazo. Se se efetuaram testes, também é possível observar um início de perda de capacidades cognitivas. Também são visíveis a dificuldade de concentração, em efetuar um pensamento flexível e abstrato.

- Demência inicial – Nesta fase, os pacientes começam a demonstrar dificuldades ao nível da broca (vocabulário mais empobrecido, apesar de conseguir ainda transmitir as idéias básicas), na percepção e nos movimentos (nomeadamente escrever, vestir-se, entre outras tarefas motoras simples), devido à perda de coordenação. A perda de memória começa a alargar-se desde a memória a curto prazo, que continua a degenerar-se, às memórias antigas, às semânticas (relacionadas com a linguagem) e às implícitas (memória de como fazer as coisas).

- Demência Moderada – A dificuldade de fala torna-se mais acentuada, pois o paciente não se lembra do vocabulário, o que também se reflete na leitura e na escrita do mesmo. O paciente acaba por trocar as frases, havendo muitas delas que não são finalizadas. O mesmo acontece com a memória, visto que é sabido que um paciente com Alzheimer pergunta a mesma coisa inúmeras vezes, pois torna-se incapaz de memorizar novas informações. Além disso, o paciente deixa de reconhecer pessoas com quem se relaciona diariamente, entre os quais familiares. Assim, a memória a longo prazo também é afetada severamente nesta fase. As ilusões também podem surgir nesta fase da doença, assim como incontinência urinária e comportamentos agressivos.

- Demência Avançada – O paciente nesta fase terminal da doença, acaba por perder totalmente a capacidade da fala, apesar de compreender o que lhe dizem. A agressividade continua a estar presente. Por outro lado, os pacientes tornam-se totalmente dependentes de quem deles cuida, pois a sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se ao ponto de terem de ficar acamados. A morte não é causada pela doença de Alzheimer em si, mas por uma outra doença, que costuma ser a pneumonia.

Em relação ao tratamento, são utilizadas algumas drogas, no início da doença para retardar o progresso da doença o melhor possível. Por outro lado, temos a fisioterapia, que ajuda também no retardamento da perda das capacidades motoras e, eventualmente, à semelhança da Doença de Parkinson, ajuda a ter-se uma melhor higiene brônquica, devido à imobilidade implícita a ambas as doenças.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Como sair da depressão




As dicas de saúde é um oferecimento do Professor


 Jânio Santos de Oliveira


Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - 




Duque de Caxias- Rio de Janeiro

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     Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

Oh com quão grande alegria eu retorno para falar-lhes sobre um dos assuntos que mais assola a humanidade hodierna, que é a depressão.


Dentre os personagens inseridos neste estudo está incluído a pessoa do Senhor Jesus na condição humana.


Vamos acompanhar este tão importante estudo bíblico.



 A depressão é um sentimento prolongado que domina o ponto de vista e o estado de espírito de um indivíduo. Um estado de espírito normal de tristeza, pesar e euforia são tipicamente passageiros e fazem parte da vida diária, mas estes podem progredir a um estado mental de depressão. Outros sintomas acompanham freqüentemente a depressão, mas os sintomas mais comuns da depressão aguda são:     
    
– tristeza ou vazio interior profundo

     – apatia, perda de interesse em atividades que dão prazer

     – agitação ou inquietação, atividade em excesso ou inatividade física

     – distúrbios do sono


     – distúrbios de peso e de apetite

     – habilidade reduzida de pensar ou se concentrar

     – excesso de sentimentos de culpa, auto censura ou falta de auto-estima


     – sentimentos de fadiga ou perda de energia

     – atitudes negativas e pessimistas

     – pensamentos mórbidos relacionados com a morte ou o suicídio

A depressão feminina está ligada a causas biológicas(puberdade, ciclo menstrual, gravidez ou infertilidade, pós-parto e menopausa), causas culturais (papel da mulher, status social, abuso sexual) e causas psicológicas (estresse, reação às perdas e aos conflitos, discriminação).[1]




Alguns fatores conhecidos que contribuem para a depressão
   
 – deficiência ou excesso nutritivo

     – drogas (de prescrição médica ou ilícitas, cafeína)

     – hipoglicemia (baixo nível do açúcar no sangue)

     – desequilíbrios hormonais

     – alergias

     – metais pesados

     – abuso sexual quando criança


     – hipertrofias microbiais / toxinas

     – circunstâncias médicas (derrame cerebral, doenças coronárias, câncer, mal de Parkinson, diabetes, tiróide)

     – carência de luz natural

     – fatores psicológicos (geralmente uma deficiência no processo de pensar)

     – fatores espirituais

A opressão pode se manifestar de 3 maneiras: no corpo, na alma (mente) e nas circunstâncias.

NO CORPO:


1.     Doenças e distúrbios orgânicos: dor de cabeça, falta de ar, dor na coluna, enjôo, pontadas no corpo, sonolência, insônia, inchaço do corpo ou da cabeça, desmaios, convulsões.
           
Entretanto, antes de afirmar que é opressão, é preciso verificar alguns aspectos importantes:

a) verificar como a enfermidade se originou;

b) se a pessoa já foi ao médico e há um diagnóstico;

c) se a atuação e a dor são constantes e inexplicáveis;

d) qual o nível de contato da pessoa com o ocultismo;

e) se alguém na família sofre a mesma enfermidade (hereditariedade);

f) se alguém lançou alguma praga e em seguida a enfermidade originou;

g) como foi o passado da pessoa se há feridas;

h) se a pessoa guarda mágoas profundas

2.    Ataques violentos sobre o corpo, com queimações vinda da planta dos pés até a cabeça, com suores, tonteiras e dores na cabeça.

3.    Fortes compulsões para as obras da carne. Há uma ação específica de demônios por detrás de cada obra da carne.

NA ALMA (MENTE):

A mente é o maior campo de batalha entre o homem e satanás. As forças malignas tentam se aproximar o máximo de nossa mente, lançando setas para alterar nossas emoções e personalidade e tentar determinar o que devemos sentir, pensar, ser e agir. Com isso, eles tentam controlar nossa vontade própria, substituindo-as pelas deles.


NAS CIRCUNSTÂNCIAS:

Os demônios agem nos acontecimentos que nos cercam no dia-a-dia: problemas familiares, financeiros, perseguições, amarras em geral ( o dia não rende, as coisas não acontecem e você não produz nada ) enfermidades. Tentam com isso nos abalar psicologicamente e enfraquecer nossa comunhão com Deus através desse tipo de opressão. A opressão, tanto no corpo como na alma e nas circunstâncias, se não for combatida, leva a pessoa à  depressão.

DEPRESSÃO

A depressão é um domínio um pouco mais acentuado que a opressão, pois as forças da pessoa são minadas a tal ponto que ela começa a se entregar ao desânimo e apatia. A pessoa não quer conversar e ver ninguém ( normalmente o depressivo tem tendência a ficar sozinho num local escuro – induzido pelas forças malignas). Normalmente se não tratado, a depressão leva ao suicídio.

POSSESSÃO

A possessão demoníaca se dá quando um ou mais demônios se apossam e permanecem no corpo de uma pessoa, assumindo total controle da mente e do corpo. Nesse caso, a personalidade fica totalmente escravizada. É uma situação muito lamentável de se ver.


A possessão demoníaca causa mudanças na pessoa como:


1.         MUDANÇA DE PERSONALIDADE: Catatonia; Violência e acesso de fúria; Subir em árvores como animal; Choros; Bramidos; Cuspe; Gritos e berros; Tosse; Tremedeiras; Latidos; Rastejar como cobra; Zombaria e Orgulho.
2.        

2. MUDANÇA FÍSICA: Afeta a voz; Babas; Sintomas epilépticos; Olhos vidrados e parados
           

3. MUDANÇA MENTAL: Capacidade anormal – telepatia, levitação, premonição, línguas desconhecidas (xenoglosia – muito parecido com a língua dos anjos).


4. MUDANÇA ESPIRITUAL: reage com violência à confissão da Palavra, Louvor, Oração.

Como saber se uma pessoa está sofrendo influências demoníacas? ( opressão, depressão, possessão . ):


NO ASPECTO ESPIRITUAL:
1.     Oposição ao Evangelho

2. Fechado à ação do Espírito

3. Descrença absoluta

4. Dureza de coração

5. Falta de paz interior

6. Farisaísmo religioso

7. Fanatismo

8. Superstição

9. Idolatria

10. Mediunidade

NO ASPECTO PSICOLÓGICO:

1.    Nervosismo

2.    Medo

3.    Insônia

4.    Desejo de suicídio

5.    Abrasamento sexual

6.    Desequilíbrio emocional

7.    Depressão

8.    Ressentimento

9.    Ódio

10. Mágoa

11.  Mania de perseguição

12. Ira

13. Mau humor constante e repentino


14. Comportamento irracional

15. Más ações contínuas

16. Hábitos escravizadores (vícios)

17. Compulsões

18. Sonhos e pesadelos horríveis repetidos

19. Doenças psíquicas

20. Desejo compulsivo de amaldiçoar

21. Repulsa contra a Bíblia

22. Sentir-se perturbado

23. Dúvidas aterradoras sobre a salvação

24. Adivinhação

NO ASPECTO FÍSICO:

1.    Dores de cabeça constante

2.    Desmaios e convulsões

3.    Problemas no útero e ovários

4.    Problemas nos rins e vias urinárias

5.    Pontadas no corpo

6.    Falta de ar

7.    Dor e Peso na coluna

8.    Enjôo

9.    Sonolência

10. Insônia

11. Inchaço do corpo

12. Inchaço na cabeça

13. Alergias

14. Dores no estômago

15. Falta de apetite constante

16. Apetite mórbido

17. Gosto excessivo por doces

18. Estafa

19. Dores no ouvido

20. Enfermidade sem diagnóstico médico


Alguns fatores conhecidos que contribuem para a depressão

     – deficiência ou excesso nutritivo

     – drogas (de prescrição médica ou ilícitas, cafeína)


     – hipoglicemia (baixo nível do açúcar no sangue)

     – desequilíbrios hormonais

     – alergias

     – metais pesados

     – abuso sexual quando criança

     – hipertrofias microbiais / toxinas

     – circunstâncias médicas (derrame cerebral, doenças coronárias, câncer, mal de
Parkinson, diabetes, tiróide)

     – carência de luz natural

     – fatores psicológicos (geralmente uma deficiência no processo de pensar)

     – fatores espirituais



Testando biblicamente – textos nos seus contextos
       


Antes, porém, de nos atermos aos textos, é preciso estabelecer novos pressupostos:

1.    A Bíblia ensina que somos governados por nosso coração e o que governa o nosso coração governará a nossa vida (Mt 6.21; Mt 15.19; Sl 141.4);

2.    A forma como respondemos às pessoas e circunstâncias dependerá, portanto, daquilo que está governando o nosso coração. Como exemplo, lembremos a negação de Pedro. A despeito de saber o que era o certo a se fazer, acabou por negar o Senhor com medo de morrer;


3.    Nossas ações e emoções são fruto da nossa interpretação da realidade. Ainda pensando em Pedro, ele interpretou que os homens eram maiores que o Senhor e que não estaria seguro falando a verdade, ainda que já tivesse ouvido do próprio Jesus que até os cabelos de sua cabeça estavam contados e que, por isso, não precisaria temer os que matam o corpo (Mt 10.16-33).



I.          A “depressão” de Jó

Jó é descrito no começo do seu livro como um homem íntegro, reto e que se desviava do mal. O Senhor chega a afirmar a Satanás que não havia na terra homem semelhante a ele (Jó 1.8). Depois que Satanás acusa Jó de servir a Deus somente por ser alvo de suas bênçãos, é permitido que o tentador tire tudo dele. A partir daí a história se desenvolve de forma maravilhosa.


No princípio, Jó faz uma afirmação de fé formidável. Após sua esposa mandá-lo amaldiçoar a Deus e morrer ele diz: “Temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?” (2.10).


Porém, a partir do capítulo 3 Jó parece interpretar os fatos de outra forma. Sendo ele justo, não poderia estar sofrendo daquela forma, antes tivesse morrido na madre. Isso pode ser confirmado em todo o capítulo 31, no qual Jó fala de suas qualidades ao responder aos seus amigos chegando, por fim, a dizer: “Tomara eu tivesse quem me ouvisse! Eis aqui minha defesa assinada! Que o Todo-Poderoso me responda.” No primeiro versículo do capítulo 32 temos: “Cessaram aqueles três homens de responder a Jó no tocante ao se ter ele por justo aos seus próprios olhos.”


A partir do capítulo 38 Deus, em vez de responder a Jó, lhe faz uma série de perguntas que revelavam seu poder e sua soberania. Ao final, diz o Senhor:“Acaso, quem usa de censuras contenderá com o Todo-Poderoso? Quem assim aqui a Deus que responda” (40.2).


O resultado é maravilhoso. Jó afirma: “Sou indigno; que te responderia eu? Ponho a mão na minha boca. Uma vez falei e não replicarei, aliás, duas vezes, porém não prosseguirei.” Jó reconhece que a realidade era diferente daquela que ele interpretava, mas Deus continua com mais uma série de perguntas que apontavam para a sua sabedoria. Ao final Jó confessa que nenhum dos planos de Deus pode ser frustrado e afirma que o conhecia apenas de ouvir, mas que agora que o via se abominava e se arrependia (42.1-6).

A “depressão” de Jó foi causada por uma falsa interpretação da realidade e o tratamento de Deus foi fazê-lo ver com clareza que as coisas não eram como ele entendia. O Senhor confrontou Jó, com sua Palavra, e o  restaurou



II.         A “depressão” de Moisés

O caso de Moisés é interessante. Desde o começo de seu chamado ele se mostra bastante relutante e, vez por outra, esquecia a promessa feita por Deus ao comissioná-lo: “Eu serei contigo” (Êx 3.12). No episódio em que pediu ao Senhor que o matasse, estava mais uma vez murmurando, pois o povo continuamente reclamava por não ter carne (Nm 11.4). Ele estava achando ser muito pesado o seu encargo e que faria as coisas por sua própria força (Nm 11.14).


A primeira coisa que o Senhor faz é distribuir o trabalho com 70 anciãos e, com menos trabalho, a murmuração de Moisés terminaria, certo? Errado! Deus afirmou que alimentaria o povo e daria tanta carne em um mês inteiro a ponto de sair pelo nariz e o povo se enfastiar dela. Moisés entendeu que novamente seria muito trabalho para ele e reclamou, insinuando ser impossível para ele prover carne para o povo o mês inteiro (Nm 11.22).



Deus trata Moisés confrontando-o: “Ter-se-ia encurtado a mão do Senhor?” (Nm 11.23). Em outras palavras, Deus estava dizendo a Moisés que não precisaria reclamar e se preocupar, pois ele era o provedor.



Mais uma vez o desejo de morrer foi por não confiar no Senhor e o tratamento foi o confronto com as promessas de Deus e a interpretação da realidade pela perspectiva correta.



III.        A “depressão” de Jonas



Jonas é visto no texto como um doente que sofria de grave melancolia ou destemia crônica. Uma leitura rápida do livro já revela a razão de ele pedir a morte. Jonas é chamado por Deus para pregar aos Ninivitas, povo poderoso, inimigo de Israel.


A primeira coisa que o profeta faz é fugir, ele não queria ver os Ninivitas convertidos. Depois do episódio em que é lançado no mar e engolido por um peixe, Jonas acaba parando em Nínive onde prega o sermão mais duro que se poderia pregar e, para sua surpresa, o povo crê em Deus.



O capítulo 4 começa afirmando que, por causa disso, Jonas desgostou-se e irou-se. O texto é claro, o profeta diz que fugiu porque sabia que Deus era misericordioso e, agora, com os Ninivitas convertidos, era melhor morrer que viver. Jonas revela um coração egoísta, que não confia nos propósitos de Deus. Ele queria fazer melhor que o Senhor, mas já que isso não foi possível melhor seria a morte.



Deus trata o profeta confrontando o seu egoísmo e demonstrando que da mesma forma que tinha compaixão de uma árvore o Senhor também tinha dos Ninivitas. O Senhor estava mostrando a Jonas que a maneira de ele interpretar as circunstâncias estava equivocada.



IV.        A “depressão” de Davi



A depressão de Davi é “constatada” não pelo fato de ele ter pedido a morte, mas dos seus ossos e humor terem sofrido seus efeitos. A questão é que esse sofrimento, visto como consequência da doença, era o tratamento de Deus ao rei, que não estava arrependido. Considerando estar Davi doente, a contextualização do Salmo deveria ser: “Enquanto não tomei rivotril, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos noite e dia.”



Porém, como pode ser visto em Hebreus, a disciplina de Deus sobre os seus filhos no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza, mas ao final produz fruto de justiça (Hb 12.11). A tristeza causada pelo peso da mão de Deus constitui-se uma bênção e é parte do processo de reconhecimento do pecado por parte do crente.
       


Cada um dos casos citados acima, devidamente observados dentro de seus contextos, revela crentes sofrendo profundamente por não interpretar as circunstâncias pela perspectiva das promessas da Palavra de Deus, por não descansar no governo de Deus ou por ocultar o pecado.



Se fossem medicados poderiam até, por um tempo, ter o seu sofrimento aliviado, mas não teriam o pecado do seu coração tratado, o que só pode ser feito pela Palavra de Deus que “é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).  




V.         A “depressão” de Jesus



O caso de Jesus foi deixado para ser tratado à parte, pois sua tristeza não foi ocasionada pelas mesmas razões dos outros personagens.

O autor do texto faz duas afirmações e a implicação óbvia é a de que Jesus precisava mesmo era de um tarja preta. São elas: a) Jesus passou por uma depressão profunda e b) ele desejou morrer.

Essas afirmações resistem a um exame do texto? Creio que não, como veremos.



Depois de três anos ensinando os discípulos, curando e anunciando o reino, se aproximava a hora em que o Senhor derramaria o seu sangue para redimir o pecador. Ele chama seus discípulos e sobe o Getsêmani a fim de orar e chamando à parte Pedro, Tiago e João afirma estar profundamente triste, até a morte.



 Essa frase expressa a profunda tristeza de Jesus, mas será que revela que ele desejou morrer? Olhando para o versículo seguinte fica bem claro que não. Nele Jesus ora rogando ao Pai que, se possível, passasse dele o cálice, ou seja, ele pede exatamente o contrário, pede para não ir para cruz.

O que angustiava Jesus era justamente a morte, pois ela significaria receber a ira de Deus pelos pecados do seu povo, que ele estaria assumindo no Calvário. Por causa dos nossos pecados o Senhor morreria e sentiria o desamparo do Pai, a ponto de clamar: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46).

A afirmação de que Jesus estava triste e pedindo a morte por estar com depressão é então uma falácia. Nem todo o Prozac do mundo aliviaria sua tristeza por ter a comunhão perfeita com o Pai quebrada por causa dos nossos pecados.



Quando o autor afirma, portanto, que Jesus pode compadecer-se de nós por ter sido tentado da mesma forma, ele faz uma afirmação correta, mas parte de uma premissa equivocada. Jesus não pode compadecer-se de doentes por ter experimentado a doença da depressão, mas compadecer-se de homens que são tentados a não confiar no plano de Deus, por ter ele mesmo sido tentado a abandonar o Calvário, mas, em vez disso, ter se submetido à vontade do Pai ao declarar: “Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mt 26.39). É por isso que o escritor de Hebreus afirma que “foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (4.15).




É um grande equívoco assumir como pressupostos teorias científicas e interpretar os episódios de profunda tristeza de personagens bíblicos com lentes seculares. Essa será uma tarefa sempre impossível, pois para a medicina a depressão é caracterizada por um conjunto de sintomas e não pela presença de um ou dois apenas.



As Escrituras são o caminho apropriado para o entendimento dos assim chamados transtornos mentais: eles consistem em comportamentos derivados do pecado. Uma mudança verdadeira pode acontecer a partir do momento em que o pecado é admitido e há arrependimento. Quando o problema consiste em um coração perdido, a Palavra de Deus é o remédio mais seguro porque o Espírito Santo nos conduz a Cristo.[3]
   


   
Alguns podem afirmar que o que foi tratado aqui serve para a chamada depressão exógena, mas não se aplicaria à endógena por esta ter causas biológicas e hereditárias. É importante, então, fornecer algumas informações.



Como se pode perceber, não há toda essa unanimidade em relação às causas biológicas da depressão, tampouco sobre os efeitos dos antidepressivos. A desconfiança não parte apenas de “religiosos em nome de uma grande fé”, mas também de médicos e pesquisadores.



Enquanto a ciência não chega a uma conclusão, temos a infalível Palavra de Deus. Somente a Lei do Senhor é perfeita e restaura alma (Sl 19.7) e, como afirma o apóstolo Pedro, pelo conhecimento de Cristo temos todas as coisas que são suficientes para a vida e piedade. Crer nisso não é preconceito ou falta de informação, mas convicção de que Cristo Jesus é plenamente suficiente na vida dos crentes.




Como nós tratamos as más notícias e aquelas que nos desapontam tem um efeito profundo sobre o nosso bem-estar mental. Enquanto  acreditamos que somos vítimas, não poderemos conseguir a plena saúde mental.




9 O pensamento positivo é mais importante para a saúde como um todo do que quase qualquer outra coisa. O pensamento negativo, pelo contrário, pode destruir todo o bem que foi feito por uma dieta e estilo de vida correto.





10 Muitas pessoas deprimidas têm uma tendência de olhar para o lado negativo da vida. Diz-se que é um dever positivo resistir tanto os pensamentos melancólicos e de descontentamento quanto é nosso dever de orar. Certamente, sempre haverá coisas neste mundo imperfeito que nos darão um motivo para nos queixar. Freqüentemente, não temos os meios de fazermos pessoalmente alguma coisa sobre muitas destas coisas negativas. Entretanto, podemos concentrar as nossas mentes nas coisas agradáveis e maravilhosas da vida; isto é bíblico, animador e terapêutico.



     No mundo do aconselhamento secular houve um afastamento da psicanálise cujo objetivo visava descobrir as razões "inconscientes" para a depressão. Gastou-se muito tempo analisando como o indivíduo foi criado e outros eventos no passado que poderiam ter formado os sentimentos e comportamento desta pessoa. Pensou-se que passar pelo labirinto do passado de uma pessoa era útil para a cura atual ou para identificar agentes causadores.

 Esta terapia provou ser menos bem sucedida do que se esperava. Então, houve uma transferência para a terapia cognitiva de comportamento (de percepção), a qual focaliza-se na interpretação dos eventos diários da vida. Menciona-se isto porque a terapia secular tem, ao decorrer do tempo, se tornado mais próxima  àquilo que o Apóstolo Paulo ensina sobre o nosso modo de pensar, isto é:1



     – A interpretação errônea de eventos e os pensamentos negativos automáticos podem iniciar ou perpetuar o estado de espírito deprimido e
     – Nossa atenção não deve fixar-se no passado (procurar por circunstâncias ou outras pessoas para responsabilizar) mas naquilo que podemos fazer de modo diferente (2 Co 5:17).



     Os princípios essenciais da terapia cognitiva (de percepção) de comportamento são mostrados abaixo; cada pessoa deve fornecer seus próprios versículos bíblicos para torná-los mais pessoais e significativos. Tanto no mundo natural como no âmbito da mente, a ciência chega à mesma conclusão que é revelada na Bíblia há 2000 anos.
 


  1. Localize e identifique os pensamentos negativos ou a crença falsa no solilóquio (quando falamos com nós mesmos). "Não presto pra nada porque as coisas não são como eu esperava ou como quero."
  


  2. Lute contra os pensamentos negativos. "Eu não sou um fracasso só porque não consigo cumprir as expectativas não realistas feitas por mim ou por outros."
 

3.         Aprenda como evitar a "ruminação" (o constante revirar dos pensamentos na mente) pela mudança imediata de seus pensamentos.

4.         Substitua os pensamentos negativos no mesmo instante em que ocorrem com a verdade e com pensamentos positivos e crenças que dão autoridade. "Apesar da tristeza, dos desapontamentos e dos sentimentos que experimento, o Senhor me ajudará a continuar."8   (Rm.8:37).


     A maioria dos pensamentos negativos ou crenças falsas que causam a depressão incorporam-se no corrente de nosso solilóquio (quando falamos com nós mesmos) depois que alguma perda ocorreu. É natural o desapontamento ou o pesar temporário devido a uma perda, mas não podemos continuar por muito tempo assim, senão isto nos consumirá.


     Não fique preso na armadilha de pensar que Deus nos prometeu a paz perfeita em todas as circunstâncias; isso virá àqueles no Reino (Is 26:1-3). As instruções e as bênçãos de Fp 4:6-7 são aplicáveis para hoje. Compreenda sempre estes versículos à luz do Apóstolo Paulo, que teve muitas lutas e aflições mas Deus o resguardou e conservou seu coração e mente.  I Co. 4:9-16; 2Co.11:21-29 ; 12:8-10.



     Finalmente, Fp 3:13-14 diz: "...mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." Paulo usa a analogia de um corredor para colocar o passado e o futuro na perspectiva apropriada.

Ele diz que um corredor não pode olhar para trás para ver onde os outros competidores estão, pois pode tropeçar ou sair de sua pista e ser desqualificado. Um corredor somente pode olhar para frente e se estender para frente, focalizando-se na linha de chegada, não no que pode estar atrás. I Co 9:24-27.
    


Nós estamos numa pista, correndo a corrida da vida. E o mais incrível é que cada crente é a única pessoa em sua pista. Não temos que correr muito rápidos, mas correr de forma constante. A única coisa que fica atrás de nós em nossa pista é o nosso passado (lembre-se: "esquecendo-me das coisas que atrás ficam"), com nossas falhas, abusos, mágoas, remorsos, realizações, ou até a fama.


Se você estiver de olho no prêmio o passado não poderá magoá-lo nem alcançá-lo. O passado contém os pensamentos sobre os quais Paulo diz que precisamos esquecer, certamente não devemos ficar ruminando sobre eles, e se fizermos isso, sem dúvida tropeçaremos (isto é, poderemos ter problemas mentais).


 Ele insinua que o maior fracasso de um crente na corrida é deixar que o passado o impeça de correr bem. Então, olhe para frente, estenda-se para um novo dia e agradeça a Deus por tudo que você tem em Cristo Jesus nosso Senhor.
   


 Direção Espiritual: A depressão pode ter uma origem espiritual se vivermos no pecado, se guardamos rancores ou ressentimentos, etc. Temos que estar dispostos a perdoar (e não precisamos culpar alguém por algo que fez, mesmo que esta pessoa não peça e nem mereça o nosso perdão) do mesmo modo que Deus, por causa de Cristo, nos perdoou, Ef 4:32. (Observe: nós perdoamos porque já fomos perdoados e não para sermos perdoados, como é o caso nos Evangelhos.)
    


Vamos dizer que conhecemos uma pessoa crente que vive para o Senhor, ela O honra e O serve em todos os aspectos de sua vida. Através dos anos, o Senhor abençoa essa pessoa e ela é feliz, tem boa saúde.


 Certamente não há nada errado em apreciar as bênçãos do Senhor. Mas, tudo pode ser tirado em um momento, não por causa de problemas espirituais, mas talvez porque Deus esteja levando (e conforme a situação, Ele de fato levará) a pessoa ao nível seguinte de maturidade – isto pode confundir e pode fazer sofrer. Freqüentemente o crescimento requer a perda ou o quebrantar de nosso ego.9 O Apóstolo Paulo diz: "...tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas..." (Fp 3:8).


     Rm 12:2 diz: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." Transformar no grego é metamorphosis e significa uma mudança de forma; implica uma luta, como por exemplo, quando uma crisálida se transforma em uma borboleta.


 Se não houver mudanças de dentro para fora em nós – se não houver uma transformação – seremos tentados a encontrar coisas externas para satisfazer as nossas necessidades. A transformação não é um ato instantâneo de Deus, é um processo para a vida toda. Não somos transformados apenas porque oramos, pedimos ou cremos; não   existe uma maneira "milagrosa" (rápida e fácil) para a maturidade espiritual.



     A voz passiva em Rm 12:2 significa que o Espírito Santo fará a transformação para nós se cooperarmos com Ele (isto é, escutando-O, nos submetendo a Ele, confiando Nele...). Devemos antecipar o avanço espiritual pois sempre podemos amadurecer mais: Fp 3:15-16.


Nossas imperfeições serão reveladas pelo Espírito Santo de modo que possamos continuar a crescer e nos tornar mais completos (não sem o pecado, mas de modo equilibrado). O assunto é maturidade versus infância. Deus nos ama do jeito que somos, mas Se recusa a deixar-nos permanecer dessa maneira; Ele quer fazer-nos conformar a Cristo, 2 Co 3:18.
 



   Nosso Senhor despiu-se da Sua glória e "aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte..." (Fp 2:7-8). Sua vida lembra-nos do nosso crescimento espiritual que freqüentemente impõe lições difíceis, às vezes tão difíceis que hesitamos em aprendê-las.



Parece que temos de aprender da própria experiência que independemente de onde colocamos a nossa dependência nesta vida (seja na alegria, conforto, aceitação, etc.), isto acaba nos controlando. Deus permite e usa os eventos da vida para nos ensinar sobre ter a dependência no lugar errado, para que no fim possamos entender o conceito que Cristo é a nossa única e verdadeira suficiência.





COMO EVITAR A DEPRESSÃO?



A depressão pode ser evitada? A resposta é provavelmente negativa: “Não, não completamente”. Todos nós estamos sujeitos a enfrentarmos desapontamentos, perdas, rejeições e fracassos que levam a períodos de desânimo e à depressão. Porém, existem várias maneiras de evitar a depressão. Vejamos:



1. Confiando em Deus. A confiança em Deus é o melhor antídoto para evitar a depressão. Por isso, em meio às dificuldades e problemas enfrentados no dia-a-dia, devemos depositar a nossa confiança em Deus, confiando no seu amor, no seu poder e na sua soberania (Sl 20. 7,8; 46.1-11; 121.1,2; 125.1).




2. Entregando o caminho ao Senhor. A Palavra de Deus nos assegura que, se entregarmos o nosso caminho ao Senhor e confiramos nEle, tudo Ele fará (Sl 37.5). Entregar o caminho significa colocar nas mãos de Deus os problemas, a família, o lar, o emprego, a empresa, os estudos, o casamento, os desejos e os sonhos. É lançar sobre Ele toda a nossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7).


 Deus é fiel! Ele vela pela sua palavra (Jr 1.l2b; Is 55.11). Ele trabalha para os que nele esperam (Is 64.4).




3. Utilizando as armas Espirituais. A palavra de Deus nos diz que “…as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para a destruição das fortalezas” (II Co 10.4). Diante das adversidades, devemos tomar posse das nossas armas espirituais, tais como:





•          Fé                                                           



 (Mt 17.20; 21.21; Hb 11.1,6; I Jo 5.4);



•          Jejum                                                      

(Et 41.16; II Cr 20.3; Ed 8.21; Jn 3.5);



•          Oração                                                    



(I Sm 1.12; At 12.5; Tg 5.17; Rm 12.12);


•          Palavra de Deus                                      

(Sl 119.16,28,50,107; Hb 4.12).




           
Todos nós estamos sujeitos a enfrentar momentos de perda, decepções, sentimentos de culpa,  que podem nos levar a ficar deprimidos. Porém, a nossa confiança e submissão à Deus, bem como a vida de intimidade e comunhão com Ele, nos fará superar toda e qualquer dificuldade, inclusive, a depressão.




Se você está sendo vitimado pela depressão creia em Deus e confie nele que certamente o socorro divino virá em seu socorro em nome de Jesus, amém!